08 de março de 2009, embora um pouco tarde, hoje ainda é o Dia Internacional das Mulheres!
Um dia especial... será??? Será que o nosso dia não é todo dia... Será que a mulher não é especial todos os dias... Será que não merecemos momentos especiais sempre...
Mas, de qualquer forma, fiz uma página para deixar registrada uma simples homenagem à algumas das mulheres que me cercam e que são muuuuuito especiais para mim! São as MULHERES DA MINHA VIDA: 01 filha de 20 anos, 2 sobrinhas e 2 cunhadas maravilhosas, 3 primas, 3 tias-avós com mais de 80 anos, amigas queridas a mais de 25 anos, mais de 30 mulheres na família e uma avó fantástica de 90 anos!
Aproveitei várias fotos que tinha aqui em casa, da minha filha (quando pequena e mais recente), da minha avó, tia-avó, mãe, irmã, sobrinhas, cunhadas, prima, amigas... que representam alguns dos momentos importantes em que passamos juntas! Usei uns papéis super lindos e delicados que ganhei da simpática Mila, da ScrapCenter, da marca Dream Street! E também letras adesivas e impresas, flores, bailarinhas, botões, caneta preta e fita banana!
Aqui alguns detalhes da página!
E para finalizar esta postagem especial vou deixar aqui um trecho do texto da maravilhosa Lya Luft, do livro "Pensar é transgredir": NÃO SOMOS SANTAS, que eu acho que cabe perfeitamente neste momento!
"...
Está certo que andamos sobrecarregadas nesses tempos modernos, vacilando entre competência e beleza, correndo entre filhos e patrão, cartão de crédito ou momentinho de ócio escutando aquela música ou vendo aquele vídeo no sofá da sala em plena tarde. Sem que ninguém nos chame com voz grossa e fatigada, ô, mãããe . Sem o fantasma de tias ou avós, mão na cintura na soleira da porta da nossa culpa ancestral, criticando: “Mas como! A essa hora, aí atirada sem fazer nada?”
Mas repito que sabemos ser chatas, implicantes, indiscretas e críticas. E deixamos sozinho o nosso homem, que bem ou mal é o que está do nosso lado. Pois se for ruim demais, por que ainda estamos com ele? Não são só as mulheres que precisam falar e ser ouvidas: na sua linguagem e no seu ritmo, que não são os nossos, se pudessem abrir o coração (o que raramente fazem) muitos homens se queixariam de que ninguém os escuta em casa. A mulher grudada nos filhos ou na televisão, no telefone com a amiga; os filhos na rua, ou fechados no quarto; e com os amigos do bar ou do escritório, os homens falam de futebol, mulher, carro... raramente de si mesmos e de sua humanidade.
De modo que, sim, eu acho que não somos santas nem temos obrigação de ser, mas bem que aqui e ali valeria a pena olhar dentro de si, e ao lado..."
É isso!! Acho realmente que não somos santas, mas somos especiais!!!
Beijos,
Vou fazer uma página bem chique para comemorar este momento e depois volto aqui para postá-la, ok!
